
Chegado o dia 26, já tínhamos o disco para download. E eu, pessoalmente, me surpreendi. Achei que não poderia encontrar uma música melhor do que "Guestlist", mas me enganei redondamente. "Sadistic Girls" é uma boa faixa de abertura, mas não é a melhor do disco - apesar de começar com uma bateria incrível, que dá arrepios. Já tinha me apaixonado por "Guestlist" logo que ouvi as três primeiras músicas (que merecem muito serem chamadas de teasers, pois me causaram uma ansiedade sem fim) - é uma faixa realmente energética, que prepara o ouvinte para tudo o que o HCSS vai nos oferecer nesses quase 41 minutos de duração.
"Last Call For Alcohol" é a faixa que tem a melhor pegada do disco, refrão marcante, o título gritado em coro (perfeito o público ao vivo) uma boa música para ouvir no carro, enquanto você corre em alta velocidade. Torço para que seja o próximo single, porque eu gostaria de ver um clipe dela. Após isso, temos a faixa título, "Split Your Lip", em que a bateria de Adde Andreason se destaca bastante. É dona de um refrão memorável, e o melhor solo de guitarra de Vic Zino no HCSS até agora (esse é o segundo disco dele na banda). Para nos fazer vibrar mais ainda, temos o single "Moonshine".
Para nos dar um descanso, temos uma acústica, "Here Comes That Sick Bitch", que eu também acho que ficaria interessante ao vivo. Ao lado de "Run To Your Mama", a última música, são os dois únicos momentos de calmaria - "Run" conta até mesmo com um piano, coisa bem diferente se tratando do HCSS.
Na minha opinião, se trata de um dos três melhores discos do ano (por ironia, todos são de sleaze rock); ao lado de Generation Wild (CRASHDÏET) e Reckless Love (Reckless Love). Cheio de energia, inovações, bons refrões para cantar junto (já que isso é essencial no hard rock glam) e riffs e solos de guitarra memoráveis. Agora é só esperar que eles venham para o Brasil testar seu novo trabalho.
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